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    Tudo sobre o plástico

    Marcelo
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    Data de inscrição : 24/11/2008

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    Mensagem  Marcelo Qua Nov 26, 2008 10:38 am

    REDUZIR

    Os materiais plásticos representam entre 7 e 10% do peso total dos resíduos sólidos urbanos. Quando se trata da relação em volume, e data sua baixa densidade, a percentagem é consideravelmente mais elevada. Grande parte dos resíduos de plástico provêm de embalagens, pelo que a redução está muito dependente deste tipo de aplicação,

    Duas alternativas devem ser consideradas – a redução na origem e da redução pelo consumidor. A primeira deve processar-se, do mesmo modo que para qualquer outro material, pela utilização da quantidade de material e volume mínimos que permitiram manter o nível de desempenho adequado.

    Ao consumidor compete escolher embalagens nas condições anteriores e evitar consumos supérfluos, quer se trate de embalagens ou outros produtos. Por exemplo, sacos de supermercado, material escolar, artigos domésticos, etc. que, muitas vezes, são também utilizados em excesso. A utilização de produtos concentrados ou embalagens de recarga conduz também à redução de resíduos.



    Reutilizar

    Dum modo geral, em Portugal, as embalagens plásticas não têm retorno, o que não significa que não possam ser reutilizadas. È o casso dos sacos, das caixas, garrafas e garrafões, ect., que o consumidor pode reutilizar para diversos fins.

    Embora escassos, existem também alguns casos em que o consumidor pode levar a embalagem usada à loja, para reenchimento. O uso de recargas é outra modalidade de reutilização, já que permite usar várias vezes uma primeira embalagem.



    Reciclar

    Todos os materiais plásticos são recicláveis. Em Portugal reciclam-se anualmente milhares de toneladas de materiais plásticos provenientes, principalmente de resíduos da indústria. Os materiais usados pode dar origem a novos materiais: embalagens, revestimentos de solos, fibras para acolchoados, caixas de cassetes, brinquedos, material escolar, etc. Estes são os processos mais simples e constituem a chamada “reciclagem mecânica”. No entanto, os investigadores já descobriram e continuam a trabalhar em processos que permitem transformar plásticos usados em combustíveis semelhantes aos de uso corrente ou até em matérias-primas originais – é a chamada reciclagem química.

    Por outro lado a reciclagem de materiais plásticos provenientes de uso doméstico, sobretudo embalagens, está a dar os primeiros passos em Portugal, pelo que o seu desenvolvimento é urgente e permitirá quer uma redução substancial nos resíduos a eliminar, quer uma poupança de matérias-primas. Para que a reciclagem seja bem sucedida, os consumidores devem separar os plásticos, evitando misturá-los com os resíduos orgânicos e seguindo as instruções fornecidas pelas Câmaras, quando estas instalam sistemas de recolha selectiva. Para facilitar a separação dos diferentes plásticos, os produtores devem incluir nos objectos um símbolo de identificação. Os plásticos recolhidos selectivamente, classificados e compactados, são depois entregues às industrias de reciclagem. Os cidadãos devem estar atentos às iniciativas das Câmaras e colaborar com elas para que a recolha selectiva tenha êxito.

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